#consciência



Texto que escrevi para São José dos Campos para a edição especial dos jornais "O Executivo" e "Aquarius Life"... Feliz Natal e até mais!


COMO NÃO TRANSFORMAR A ALEGRIA DE DEZEMBRO NA TRISTEZA DE JANEIRO



Nada como o Natal! Encontros, amigos, abraços, festas, presentes e... Muito consumo! Aliás, o maior consumo do ano. Afinal vamos confessar, todos extrapolam nem que seja um “pouquinho” nas compras de Natal.


Nesse período do ano o espírito natalino e facilitadores como o décimo terceiro salário impulsionam a população a consumir. Hoje, consome-se 25% a mais do que a Terra é capaz de renovar.


O Natal é um momento realmente significativo, a comemoração do nascimento de um homem de caráter singular – Jesus Cristo. A época do ano para homenagear e desfrutar da família. Existe certamente uma forma muito mais especial para celebrar esse momento e acima de tudo com “consumo consciente”.


O cuidado com as compras é um bom começo para fazer do Natal uma data inesquecível, sem gerar preocupações para o ano novo. É inteligente planejar as compras, avaliar o orçamento e refletir na necessidade dos produtos a adquirir.


Muitas vezes compra-se pelas emoções que ficam à flor da pele ao andar pelas lojas iluminadas a soar músicas natalinas. Porém as compras por impulso trazem surpresas desagradáveis para os próximos meses do ano, tais como o desperdício e o já conhecido endividamento.


Na hora de presentear os amigos e familiares uma boa pedida é confeccionar presentes manuais personalizados ou optar por produtos artesanais. Dessa maneira, favorecemos à economia do lar e carregamos as lembrancinhas de sentimento e afeto, com exclusividade e muita originalidade.


Para a alegria de dezembro não se transformar na tristeza de janeiro, torna-se imprescindível pensar se as despesas de fim de ano estão adequadas ao orçamento de 2010. Faz-se necessário nesse momento uma atenção às contas que virão no início do ano tais como o IPVA, IPTU e os já conhecidos gastos escolares.


Fazer uma reserva para os primeiros meses do ano que vai nascer é uma maneira do consumidor não entrar no vermelho por gastos que vão além do próprio poder aquisitivo.


Lembre-se: ao contrário dos bens materiais que deterioram com o tempo; existem outros tipos de bens que se multiplicam quanto mais consumimos, esses bens não estão à venda nas prateleiras ou gôndolas das lojas de departamento ou nos hipermercados, nem tampouco são comprados em shopping ou na barraquinha do camelô.


Para esses bens não é preciso fazer economia, pelo contrário, podem e devem ser consumidos exageradamente. São eles justiça, respeito, compaixão, sensibilidade, delicadeza, carinho, amizade, alegria, beleza e aquele que é indispensável: o amor.


Nesse natal, aproveitemos as lições da crise de 2009 para aprendermos a cultivar valores e bons sentimentos com mais afinco. Disseminar o consumo consciente com certeza é o melhor presente que podemos distribuir para o nosso universo.




Nathália Bragalda, é estudante de jornalismo, foi estagiária na Câmara dos Deputados Federais (DF) e na TV Toledo(SP).
Blog: www.bragaldablog.blogspot.com