#auto-estima

Artigo publicado para São José dos Campos nos jornais "O Executivo" e "Aquarius Life" no mês de outubro de 2009.


UM NOVO ITEM PARA AS BOLSAS






Nada como iniciar uma coluna voltada para nós, mulheres! Para começar esse espaço super feminino, vamos falar de um item que não pode faltar na bolsa de uma mulher. Não estamos falando de espelho, maquiagem, ou filtro-solar.


O assunto de hoje é auto-estima, a maneira como nos sentimos e valorizamos como pessoa, algo extremamente importante para a caminhada. É aceitar-se, afinal, quem não se aceita passa a não aceitar o próximo, por insegurança. Essa não aceitação do próprio eu e da própria existência é a raiz de males emocionais, profissionais, familiares e até mesmo amorosos.


O universo da mulher contemporânea é construído pelos diversos relacionamentos humanos. Ela não mais passa a vida cortando cebolas, não relaciona-se apenas com vizinhos e cachorros do quintal, relaciona-se com o mundo. Seu novo universo inclui patrão, porteiro, manicure, sogra, e lógico, a namorada de seu ex, ou a ex de seu atual. A mulher anda pelo shopping, encontra-se com amigas, trabalha, apresenta-se em uma entrevista de emprego ou no almoço em família de seu novo namorado.


O mundo está conectado não apenas por uma rede cibernética, mas humana. Faz-se necessária então a harmonia nos múltiplos relacionamentos para a vida ser mais prazerosa e feliz. Estar em sintonia positiva com o mundo exige antes de qualquer coisa, uma sintonia positiva com o próprio “eu”. O nome dessa sintonia? Auto-estima.


Uma pessoa com baixa auto-estima ratifica seu valor ao que os outros pensam, vive num estado permanente de competição. Auto-estima doentia gera ciúmes, exigência demasiada, preocupação exagerada em saber o que os outros pensam. Suscita obsessão – seja amorosa ou não – entre outros inúmeros malefícios ao emocional humano.


Muitas vezes o amor próprio está prejudicado por acontecimentos do passado. Um final de casamento, um namoro infeliz, uma demissão ou a convivência com pais difíceis. Para isso, faz-se necessário carregar no nosso interior o antídoto para esses vilões emocionais, dizer constantemente a si mesma: “Eu sou uma preciosidade”.


Aceitar-se e amar a si mesma é um item que não se pode comprar, se constrói com pequenas atitudes. Para tanto é preciso valorizar o que somos e vivemos com singular gratidão e satisfação, um caminho certo para vencer a baixa auto-estima. Oferecendo a própria exclusividade ao mundo, seja sendo uma mãe que ama, uma vendedora engajada, uma confeiteira entusiasmada. É canalizando as experiências para produzir bons frutos, as paixões e aptidões para o bem geral, destruindo desculpas. Mudando os diálogos internos e refletindo no que há de especial em si mesma.


Diante de erros, dizer: “Eu não fracassei, as minhas experiências negativas são para me ensinar a fazer da melhor maneira”. Cuidar-se... Amar-se... Elogiar a si mesma e aos outros, afinal, reconhecer virtudes é sinal de autoconfiança. Ninguém precisa menosprezar o valor do próximo para sentir-se bem. Cada ser humano é um ser único e maravilhoso.


Acredite. Você e sua história são inéditas e exclusivas. Tem uma beleza única e própria que precisam ser manifestadas e mostradas ao mundo.


Para mim, é glorioso presente inaugurar essa coluna com o propósito de levar harmonia e bem-estar às minhas queridas amigas de São José dos Campos, minhas novas leitoras. Até a próxima edição com outro tema super feminino, aguarde a surpresa!


Nathália Bragalda, estudante de Jornalismo, foi estagiária na Câmara dos Deputados Federais em Brasília (DF) e na TV Toledo (SP). Atualmente atua como colunista para os jornais "O Executivo" e "Aquarius Life".